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Treinamento de APH foca em simulação realística para profissionais de Saúde

Por Ayra Rosa em

Os profissionais de saúde e resgate do município de Arraial do Cabo, na Região dos Lagos, participaram de um treinamento de Atendimento Pré-Hospitalar (APH) com enfoque em suporte básico de vida (BLS) e simulação realística. O evento, promovido pelo Núcleo de Educação Permanente (NEP) da Organização Social Prima Qualitá Saúde, teve como público-alvo equipes de enfermagem, condutores e médicos do Hospital Geral de Arraial do Cabo (HGAC), além de profissionais do Resgate e do Pronto-Socorro de Figueira.

De acordo com a coordenadora do Núcleo de Educação Permanente (NEP) da Organização Social Prima Qualitá Saúde, Maria Luíza Benedicto, o treinamento foi uma oportunidade crucial para fortalecer a capacidade de resposta das equipes. “Nosso objetivo é garantir que os profissionais de saúde estejam preparados para atuar com eficiência e segurança no primeiro atendimento, aumentando as chances de sobrevivência das vítimas nos momentos críticos”, contou.

A simulação realística, realizada no salão de ambulâncias e com uso de maca retrátil, abordou procedimentos essenciais para o manejo seguro de vítimas em acidentes, considerando especialmente o contexto local. Devido ao trajeto distante, às condições perigosas da estrada e à chegada das festividades, a necessidade de aperfeiçoamento das equipes que atuam no primeiro socorro foi destacada pelas gerentes de serviço do HGAC, do Resgate 192 e do PS de Figueira.

O instrutor da simulação, Albérico Burgos, abordando procedimentos essenciais como a avaliação segura da cena e dentre outras iniciativas. “Com a abordagem focada no tempo ‘ouro’, período em que as primeiras intervenções podem minimizar danos e salvar vidas, o treinamento revisitou a relevância de uma equipe bem preparada para garantir a sobrevida das vítimas até a chegada dos bombeiros ou das equipes do 192”, afirmou.

Um dos condutores de ambulância, Carlos Alberto da Silva, que participou do treinamento, destacou a importância dessa capacitação, especialmente em regiões onde a chegada das equipes de resgate pode demorar. “Esse tipo de treinamento é fundamental porque lidamos com cenários de risco diário. Saber como agir corretamente até a chegada do socorro especializado pode fazer toda a diferença na vida de quem está ferido,” comentou.

Texto: Rodrigo Da Matta