Projeto no HGAC leva conforto e entretenimento aos pacientes internados
No Hospital Geral de Arraial do Cabo (HGAC), um grupo de funcionárias do setor administrativo encontrou uma maneira criativa e acolhedora de amenizar o tempo de internação dos pacientes. Elas criaram um projeto voluntário para distribuir cadernos de caça-palavras, levando um pouco de entretenimento e distração para aqueles que enfrentam dias difíceis no hospital.
O HGAC, administrado pela Prima Qualitá Saúde em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde de Arraial do Cabo, acolheu a iniciativa com entusiasmo. A ideia surgiu da percepção de que muitos pacientes passam longos períodos sem atividades para se entreterem, o que pode impactar seu bem-estar emocional. O projeto foi desenvolvido por Maryana Carvalho, Jully Amorim, Isadora Fabri.
“Sempre observamos os pacientes e notamos que muitos ficam entediados, ansiosos ou até mesmo tristes durante a internação. Pensamos em algo simples, mas que pudesse fazer a diferença. O caça-palavras é uma atividade que estimula o cérebro, distrai e ajuda a passar o tempo. Além disso, muitos pacientes nos contam que, quando estão envolvidos com o jogo, esquecem um pouco da dor e do cansaço”, explica Maryana Carvalho, uma das idealizadoras da iniciativa.
Os cadernos são montados com carinho pelas colaboradoras do hospital, que se dedicam a escolher palavras e temas variados para agradar diferentes perfis de pacientes. A entrega dos materiais já virou um momento especial no dia a dia do hospital, criando laços entre os profissionais e os internos. Para os pacientes, a ação é vista como um gesto de humanidade e empatia. Muitos afirmam que o caça-palavras se tornou um verdadeiro aliado no processo de recuperação.
“Quando a gente está internado, qualquer coisa que distraia a mente já ajuda muito. Eu não esperava receber um presente assim e fiquei emocionado com o carinho delas. O caça-palavras me ajuda a me concentrar em algo positivo, e isso faz toda a diferença no meu dia. Essas meninas são incríveis, e esse projeto deveria existir em todos os hospitais!”, conta Indiomar Silva Santos, um dos pacientes beneficiados pela iniciativa.
TEXTO: RODRIGO DA MATTA