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O sorriso em pauta durante setembro amarelo no Hospital Doutor Celso Martins

Por Ayra Rosa em

O Hospital Municipal Doutor Celso Martins, recebeu uma atividade voltada para a valorização da vida. A ação foi realizada dentro do calendário de setembro amarelo, da Prima Qualitá Saúde em cooperação com a Secretaria Municipal de Saúde de Cachoeiras de Macacu. O encontro teve como destaque o trabalho do Dr. Mariola (Edson Freitas) e do Dr. Beiçola (Victor Ferraz), que prepararam uma tarde dedicada a risadas, melodias e mensagens de incentivo. Os dois profissionais, por meio da arte, apresentaram um momento de descontração, oferecendo música e interpretações que despertaram sentimentos de união, afeto e esperança.

Durante a programação, Edson Freitas, intérprete do Dr. Mariola, destacou a importância de promover ações que aproximem pessoas em situações delicadas. “A vida exige de todos nós coragem, e o sorriso é uma ferramenta poderosa que atravessa barreiras. Hoje não estamos apenas fazendo palhaçadas ou tocando músicas. Estamos mostrando que mesmo dentro de um hospital, onde muitos enfrentam momentos difíceis, ainda é possível compartilhar instantes de leveza. O sorriso não é apenas uma reação do rosto, mas também um gesto que alcança o coração de quem recebe. Quando nos propomos a trazer essa energia para dentro de um espaço de cuidado”, comentou.

O ambiente foi transformado com a presença dos personagens, que circulavam pelos corredores e espaços comuns, sempre acompanhados das colaboradoras Michele e Mariana Guida. Com a participação coletiva, a unidade de saúde se encheu de expressões de alegria, traduzidas em rostos iluminados por muitos sorrisos. A atividade reforçou a mensagem de que o sorriso pode ser um caminho para abrir diálogos e construir vínculos em qualquer ambiente. Como lembrou Edson Freitas, conhecido como Tio Mariola: “O sorriso é a janela do rosto, permita que o seu abra outras janelas.”

Entre os pacientes presentes, um deles foi o aposentado Carlos da Silva, de 78 anos, relatou como a iniciativa impactou sua rotina hospitalar. “Quando a gente está internado, o tempo parece não passar. As horas se arrastam, e a mente fica cheia de pensamentos que às vezes não ajudam. Hoje, quando vi os doutores entrando com músicas, piadas e trazendo leveza, senti algo diferente. Por alguns instantes, esqueci a dor e deixei meu coração respirar. Vi pessoas ao meu lado que não sorriam há dias soltando gargalhadas. Foi como abrir uma janela em um quarto fechado”, contou emocionado.

TEXTO: RODRIGO DA MATTA