Horticultura como atividade auxiliar da saúde mental de Saquarema
Usuários do CAPS AD plantam legumes, verdura e frutas durante oficinas terapêuticas
O Centro de Atenção Psicossocial de Álcool e outras Drogas de Saquarema (CAPS AD II), que é gerido pela Organização Social Prima Qualitá Saúde, realiza diversas atividades para resgatar valores de seus usuários. Um dos projetos é o “Horta”, que busca benefícios da horticultura como prática complementar na reinserção social de portadores de transtorno mental decorrente do uso abusivo de álcool e outras drogas.
Segundo a coordenadora do CAPS AD, Carla Tostes de Mello Gomes, o objetivo dessa oficina é auxiliar no tratamento dos pacientes, proporcionar melhoria da qualidade alimentar, consolidar os conhecimentos adquiridos pela Secretaria de Agricultura do município para comunidade, e estimular a cidadania e responsabilidade com o meio ambiente.
A oficina de horta do CAPS AD proporciona momentos de lazer e descontração aos usuários da unidade. Ao todo, oito dependentes químicos, que fazem tratamento no centro, participam da oficina e ajudam a cultivar a horta. Além de hortaliças, chás e temperos, o grupo também plantou frutas como maçã, pitanga, entre outras frutas e legumes.
Serviço humanizado e terapêutico
Idealizada pela enfermeira do CAPS AD, Izabel Cristina Souza Silva, em com a técnica de enfermagem, Eliane Costa de Carvalho, a oficina de horta surgiu com mais um recurso terapêutico para os usuários que fazem tratamento na unidade.
“Na lateral do imóvel havia um canteiro de terra e resolvemos aproveitar esse espaço e criamos a horta com apoio dos usuários, funcionários e da Secretaria de Agricultura”, contam as responsáveis pela horta.
Uma vez por semana os participantes se reúnem para cuidar da horta, separar sementes, plantar novas hortaliças e colher os frutos do cultivo.
“Tudo que é colhido na horta é consumido pelos usuários na unidade, vendido à população com uma banca montada na porta do dispositivo e aproveitado na oficina de culinária da unidade. Percebemos que todos os usuários gostam bastante, têm iniciativa de cultivar, limpar e cuidar do espaço. Também ficam felizes quando colhem os frutos do que foi plantado”, completaram Izabel e Eliane.
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