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Hospital Celso Martins promove ação cultural e reflexiva com mensagens de fé, música e valorização da vida

Por Ayra Rosa em

O Hospital Municipal Doutor Celso Martins, sob gestão da Prima Qualitá Saúde em cooperação com a Secretaria Municipal de Saúde de Cachoeiras de Macacu, promoveu uma atividade especial que reuniu elementos de arte, reflexão e espiritualidade. A iniciativa integrou as comemorações do Dia das Crianças e da campanha do Outubro Rosa, voltadas para o cuidado emocional e a valorização da existência.

A programação contou com a presença de Edson Freitas, intérprete do personagem Tio Mariola e condutor de ambulância, e de Gabriel Muniz, profissional da farmácia que dá vida ao Dr. Musiquinha. Os dois se caracterizaram como palhaços e circularam pelos setores do hospital levando melodias e mensagens de fé, com músicas gospel e palavras de incentivo dirigidas aos pacientes, acompanhantes e profissionais da unidade.

Segundo Edson Freitas, a experiência ultrapassa o entretenimento e tem como propósito tocar quem enfrenta momentos delicados. “Quando vestimos o figurino e pegamos o violão, o que queremos é nos aproximar das pessoas de um jeito simples. Cada música que cantamos e cada palavra que dizemos tem um significado. É um convite para lembrar que, mesmo quando tudo parece difícil, existe algo que pode nascer da fé e da alegria. Dentro de um hospital, o riso é uma forma de cuidado. Acredito que a música é uma ponte que liga corações e ajuda a transformar a dor em esperança. Por isso, costumo dizer que o sorriso é a janela do rosto — quando você o abre, permite que a luz entre e alcance quem está ao seu lado”, comentou.

Durante a visita, os corredores se tornaram palco de canções, diálogos e risadas que romperam a rotina hospitalar. Com a participação das colaboradoras Michele e Mariana Guida, a dupla percorreu enfermarias e áreas de convivência compartilhando canções e breves reflexões sobre esperança e solidariedade. O encontro buscou despertar sentimentos de acolhimento e cooperação entre todos os presentes.

A ação foi recebida com entusiasmo pelos pacientes, que acompanharam as apresentações com palmas e gestos de emoção. Um dos internados, identificado apenas como José Carlos, compartilhou sua impressão sobre o momento. “Eu estou aqui há algumas semanas e não esperava ver algo assim. Quando eles chegaram, cantando e falando de Deus, foi como se o quarto ficasse mais leve. A gente sente falta do que está lá fora, mas quando alguém entra trazendo alegria e palavras de conforto, a gente se lembra de que não está sozinho. O som do violão e o riso deles trouxeram um pouco de paz para o coração”, contou emocionado.

TEXTO: RODRIGO DA MATTA