O Pronto-Socorro de Figueira, administrado pela Prima Qualitá Saúde em colaboração com a Secretaria Municipal de Saúde de Arraial do Cabo, acaba de dar um passo significativo na proteção e acolhimento de vítimas de violência. A unidade passa a contar com a Sala Lilás Eliane de Moraes, um espaço especialmente criado para garantir um atendimento humanizado e sigiloso, destinado principalmente às mulheres e crianças em situação de vulnerabilidade.

A iniciativa visa proporcionar um ambiente seguro e acolhedor para quem enfrenta situações de agressão, oferecendo suporte especializado e encaminhamento para os serviços de assistência necessários. A capacitação dos profissionais que atuarão na Sala Lilás já foi concluída, garantindo que o atendimento seja realizado com empatia, respeito e profissionalismo.

A gerente de contrato da Prima Qualitá Saúde em Arraial do Cabo, Cilene Nascimento, também ressaltou o impacto positivo da proposta. “A parceria entre a Prima Qualitá Saúde e a Secretaria Municipal de Saúde permitiu que essa conquista se tornasse realidade. O funcionamento da Sala Lilás no Pronto-Socorro de Figueira e no Hospital Geral fortalece a rede de apoio às vítimas, garantindo que todas tenham acesso a um atendimento digno e respeitoso. Nossa missão é transformar como esses casos são tratados”, comentou.

O espaço já está funcionando oficialmente e disponível para atender a população. A cidade agora conta com duas unidades dedicadas a essa missão: além do Pronto-Socorro de Figueira, o Hospital Geral de Arraial do Cabo também dispõe de uma Sala Lilás, reforçando a rede de apoio às vítimas. Em uma cerimônia simbólica realizada na Câmara Municipal de Arraial do Cabo, a criação das Salas Lilás foi celebrada como um marco no atendimento às vítimas de violência. O espaço visa não apenas oferecer suporte emergencial, mas também promover um ambiente de acolhimento e orientação.

A diretora do Pronto-Socorro de Figueira, Olívia Macedo, destacou a importância da iniciativa: “A criação da Sala Lilás representa um marco para a cidade de Arraial do Cabo. Muitas mulheres e crianças sofrem em silêncio por não terem um local seguro para buscar apoio. Aqui, garantimos não apenas um atendimento especializado, mas um acolhimento humanizado, onde cada vítima será escutada, compreendida e encaminhada para o suporte adequado”, afirmou.

TEXTO: RODRIGO DA MATTA