ESFs Barreira, Bacaxá, Barra Nova e Sampaio Corrêa participam de ação contra Dengue
Projeto ‘10 Minutos Contra o Aedes’ foi idealizada com base no conhecimento científico dos pesquisadores do Instituto Oswaldo Cruz
Alguns minutos dedicados aos cuidados contra a proliferação do Aedes Aegypti fazem a diferença no controle da dengue. E em Saquarema, as unidades da Estratégia de Saúde da Família (ESFs) da Barreira, Bacaxá, Barra Nova e Sampaio Corrêa participaram de uma ação importante para alertar os moradores locais, nas primeiras semanas do mês de março. Um Dia D de mobilização nacional contra a doença.
Para a enfermeira Adriana Figueira, uma das supervisoras da Equipe Multidisciplinar ( eMulti), do Serviço de Atendimento Domiciliar ( SAD) e da Estratégia de Saúde da Família (ESF) de Saquarema, que tem gestão compartilhada com a Prima Qualitá Saúde, essa foi uma mobilização importante para alertar sobre a limpeza dos criadouros do mosquito, que está mais resistente, além de apontar possíveis sintomas.
“Nossas equipes estão empenhadas em repassar informações importantes sobre a proliferação e cuidados contra o mosquito que também é transmissor do zika vírus e chikungunya. Com uma pequena ação de 10 minutos por semana, é possível impedir que ovos, larvas e pupas do mosquito cheguem à fase adulta para a transmissão dessas doenças”, destacou a enfermeira.
A ação no município foi mobilizada pela Secretaria de Saúde em parceria com as secretarias de Transporte e Serviços Públicos, Segurança e Ordem Pública, além do Urbanismo.
10 Minutos Contra o Aedes
Essa proposta foi Idealizada com base no conhecimento científico dos pesquisadores do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz). O projeto é inspirado em uma estratégia de controle do Aedes Aegypti adotada em Cingapura, que foi capaz de interromper o pico de epidemia de dengue no país com ações semanais da população dentro de suas residências, de apenas 10 minutos, para limpeza dos principais criadouros.
Aedes Aegypti
O mosquito transmissor da dengue, Zika vírus e chikungunya vive e se reproduz dentro e ao redor das casas. Agindo uma vez por semana na limpeza de criadouros, a população interfere no desenvolvimento do vetor, já que seu ciclo de vida, do ovo ao mosquito adulto, leva de 7 a 10 dias. Com uma ação semanal, é possível impedir que ovos, larvas e pupas do mosquito cheguem à fase adulta, freando a transmissão dessas doenças.
0 comentários